terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A CRÔNICA DO DIA - 31/12/2013




                                                                         


                           ANO VAI... ANO VEM
                                                                                 
                                   Se não existisse um calendário para nos guiar ao longo da passagem do tempo, dividindo as nossas vidas em anos vividos, cada um deles com 12 meses e com cerca de 365 dias, sendo que, à cada 24 horas, mais uma madrugada  começa a aparecer, iluminando a escuridão de uma noite que chega ao fim, está claro que viveriámos muito mais perdidos do que por vezes nos encontramos neste nosso planeta terra.
                                   Antes do imperador Júlio Cesar, lá em Roma, com a ajuda do astrônomo Sosígenes, criar o calendário dito juliano, que hoje é utilizado por todos nós, os romanos tinham meses lunares, que começavam à cada lua nova (imaginem a confusão se ainda existisse nos tempos de hoje !).
                                   Com o ano solar, que envolve um ciclo de estações (primavera, verão, outono e inverno), tudo ficou bem mais prático, sendo que, a cada quatro anos, as horas extras acumuladas devem ser reunidas no dia 29 de fevereiro, formando-se um ano bissexto, com 366 dias.
                                   Ao término do dia de hoje, portanto, estaremos transformando em lembranças (agradáveis ou não) tudo o que vivemos em 2013 e começamos a nos preparar para enfrentar o que teremos pela frente em 2014.
                                   Por mais que a gente tenha acontecimentos trístes a lamentar a cada ano, não temos como esconder, no entanto, todos os alegres momentos vividos, cujas lembranças haverão de ficar para sempre em nossas vidas, impulsionando-nos a continuar em frente.
                                   As tristezas, normalmente, são advindas do falecimento das muitas pessoas que amamos, não só pelos laços familiares que nos unem, como, também, pela admiração que cada um deles conseguiu despertar em cada um de nós, como é o caso das muitas perdas que não podemos deixar de lamentar ao longo do ano que hoje termina, como é o caso de Adalgisa Colombo (uma das mais belas jovens eleitas como miss Brasil da nossa história), Walmor Chagas, Norma Bengell e Jorge Dória (alguns dos melhores atores e atrizes da nossa TV), Emílio Santiago, Paulinho Tapajós, Dominguinhos e Reginaldo Rossi, (Intérpretes consagrados da nossa música popular), Gilmar e Nilton Santos (dois craques do nosso futebol) e, na área política-administrativa, meu amigo Dorgival Terceiro Neto, e outras figuras marcantes, como Margareth Teatcher e Nelson Mandela, que tanto fizeram, cada um a seu modo, em favor da humanidade.
                                   A cada ano, portanto, não temos como evitar o repeteco de sempre, com alegrias e tristezas e, o que é pior e mais marcante, com desilusões que nos fazem desacreditar no mundo que estamos  construindo a cada dia, como é o caso (que nos fala mais de perto) do Brasil de hoje, quando tanto dependemos dos políticos e administradores, que são eleitos (por incrível que pareça) – única e exclusivamente, com a força do nosso voto.
                                   É 2013 que vai... é 2014 que vem.
                                 Vamos esperar que o ano que está por vir nos traga muito mais felicidade e confiança, enchendo de alegria o coração de todos os brasileiros.

                                  
                                    
                                   

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A CRÔNICA DO DIA - 20/12/2013




                                                                               



                                        O REI DO BREGA


Nascido na cidade do Recife no dia 14 de fevereiro de 1944, Regi-naldo Rodrigues dos Santos teve uma infância como qualquer outra criança pertencente à classe média, mas soube viver com alaegria todos esses momentos da sua vida, dedicando-se, quando jovem, aos estudos, quando graduou-se em engenharia civil e, por quatro anos, foi professor de física e matemática.

Fanático pelos Beatles, Reginaldo, ao notar que recebia muitos aplausos ao cantar sucessos do rock, logo abandonou tudo o que fazia antes para se dedicar à carreira artística, apresentando-se nas boates penambucanas, iniciando, contudo, verdadeiramente, a sua carreira artística, em 1964, integrando-se à Jovem Guarda com imitações de Roberto Carlos.

Quando comandava o grupo The Silver Jets, Reginaldo passou a ser o primeiro cantor de rock do Nordeste, fáto de que muito se orgulhava.

Com mais de trezentas composições gravadas e fazendo, em média, 25 shows por mês, em todo o Brasil, Reginaldo Rossi tornou-se, realmente, o rei do brega, quando assumiu, em definitivo, o seu estilo de cantar, lançando, em todo o país, sucessos inesquecíveis, como Se Meu Amor Não Chegar, Garçom, A Raposa e as Uvas, O Pão, Deixa de Banca, Tô Doidão, Mon Amour, meu bem, ma femme e tantos outros que ficaram para sempre na lembrança dos seus fâs.

Na madrugada de hoje - neste 20 de dezembro de 2013 - Reginaldo, aos 69 anos (completaria 70 anos em fevereiro), depois de lutar heroicamente contra um câncer no pulmão, faleceu no Hospital São José, no Recife, onde estava inter-nado internado desde o dia 27 de novembro, deixando viúva Celeide Rossi e órfão o seu único filho, Roberto.

Em sua vida, toda feita de sucessos, deixou centenas de músicas gravadas, tendo recbido, ao longo da sua carreira, 14 discos de ouro, 2 discos de platina, 1 disco de platina duplo e 1 discos de diamante.

Por muito tempo ainda, o rei do brega será reverenciado por toda a sua imensa legião de fãs.

Reginaldo Rossi, com seu jeito especial de cantar, ainda vai ficar por muito tempo em nossos corações.


http://letras.mus.br/reginaldo-rossi/48346/