PRESENÇA DE MÃE
A vida de cada de um nós, seres vivos (não
importa se falamos de uma criatura humana ou de um animal) sempre depende de
uma mãe, não apenas para coloca-lo no mundo em que se encontra, mas,
principalmente, para ensiná-lo a percorrer os caminhos (nem sempre fáceis) da existência.
E
são muitas – graças a Deus – as mães que nos cercam e nos orientam ao longo da
vida, senão jamais chegaríamos aos nossos destinos.
Na
minha vida, por exemplo, além de dona Nair, minha mãe, cuja presença se tornou
eterna em todos os momentos vividos, mesmo depois de ter bus-cado abrigo na
terra divina, não posso esquecer a minha avó, dona Zefinha, mãe de meu pai, que
me tratava, enquanto viveu, como um filho muito querido. E a presença marcante da
mãe dos meus filhos, cuidando de cada um deles com atenção e desvelo, mostrando-lhes os caminhos a seguir ao longo
da vida ? E outras mulheres com as quais convivemos, no decorrer da existência,
como a minha atual esposa, que são exemplos vivos de verdadeiras mães, capazes
de tudo na lúta por bem encaminhar e garantir o futuro de um filho ?
Acredito,
sim, que na vida de cada ser humano, existe, não ape-nas na hora de nos
conceber e nos dar a luz, uma presença permanente e definitiva de uma mãe, sem
a qual ninguém chegaria a lugar nenhum neste mundo cada vez mais difícil de ser
habitado.
Como
é fácil de perceber – e quanto a isso todos nós concordamos plenamente -,
pertence às mães, sem dúvida, todos os dias do ano (cada hora e cada minuto),
já que, sem elas, nada existiria em nossa volta.
Está claro que, por força do nosso calendário, todos nós já
nos acostumamos a comemorar o Dia das Mães no segundo domingo do mês de
maio, quando os filhos de todas as mães do Brasil, invariavelmente, prestam
homenagem àquelas que lhes deram a vida, ofertando-lhes presentes os mais
diversos e demonstrando-lhes de todas as maneiras, com beijos, abraços e tudo o
mais, todo o amor que eles dedicam à mais pura e mais querida de todas as
criaturas, que é, certamente, a mãe de cada um.
Neste
dia, com certeza, cada filho deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para homenagear
sua mãe. O filho-poeta aproveita a suprema inspiração para fazer um belíssimo
soneto, como fez Bilac: Mãe é desdobrar fibrar por fibra o coração..., ao
mesmo tempo em que o filho-cantor eleva a voz para saudar sua mãe com uma
música enternecedora. Mas os filhos que não são poetas nem cantores, que não
são pintores nem artistas, que não têm, finalmente, nenhum pendor artístico,
podem demonstrar seu amor, até com mais reciprocidade, através de gestos de
carinho que sempre falam mais alto do que qualquer outro tipo de demonstração
de afeto.
Como
já notaram, não é apenas no dia de hoje que devemos homenagear as nossas mães,
cercando-as de ternura e carinho. Em todos os dias do ano, os filhos devem
simplesmente retribuir o que as mães já fazem com tanta naturalidade, a todo
momento, dedicando-se, de corpo e alma, a cada um de nós. À cada dia que
despertamos, tendo ao nosso lado aquela mulher tão doce e angelical – que nos
deu todo o amor e todo o carinho possível, além do nosso bem mais precioso, que
é a própria vida – devemos agradecer a Deus por sua presença, transformando-a
no centro de todas as nossas atenções.
Mesmo
aqueles que já não têm mais o privilégio de contar com a força da presença
materna, devem, no dia de hoje, erguer, em oração, as suas vozes, lembrando
todos os momentos felizes que foram vividos ao seu lado, já que as mães, mesmo
depois de nos deixarem e partirem em busca das paragens divinas, continuam,
pela força do seu amor, a nos proteger.
Nesta
data, dupliquemos as nossas demonstrações de afeto, reafirmemos os nossos
sentimentos e marquemos este 12 de maio com muito carinho.
Toda
mãe merece, hoje, mais do que nunca, o nosso amor.
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