segunda-feira, 27 de maio de 2013


                                                                             

                                    DE TODO O CORAÇÃO

          Como há mais de vinte dias não envio uma só crônica ou comentário prá ninguém, embora, como todo mundo sabe, assunto é o que não falta, resolvi voltar, a partir de hoje, à atividade, já que os amigos mais chegados (aqueles que telefonam  todo santo dia), já sabem o que houve, enquanto os amigos mais distantes sòmente agora começam a se comunicar, buscando informações.
              Para todos, sem exceção, segue uma história que não precisava ser contada.
              Há uns vinte dias atrás, levantei-me da cama, após uma noite bem dormida, fiz a barba, tomei um banho (tudo o que toda gente normal faz) e tomei um gostoso café-da-manhã com a minha esposa, vendendo saúde.
             Quando ela e o filho saem pra trabalhar (são comerciantes), eis que sinto, de repente, já sòzinho em casa, enquanto via TV, um aperto enorme no coração, que foi aumentando e se espalhando, tomando conta de toda a região dos brônquios.
             Deitei-me, procurei repousar, mas o aperto não cessava, deixando-me ansioso e preocupado. Não tive dùvidas: liguei prá minha cardiologista, Dra. Márcia Bichara, que não titubeou: preocupada como ela é com a saúde dos seus pacientes, mandou que fosse imediatamente para um hospital.
         E foi assim que, ao lado da minha mulher, dei entrada no hospital da Unimed e logo, como recomendação médica, vi-me, de repente, conhecendo de perto uma UTI, coisa que não recomendo a ninguém que o faça, a não ser em último caso.
            Foi um dia e uma noite, ali, recebendo soro e outras medicações, sem ter direito à visita de ninguém, respirando através de um tubo, perdido no tempo e no espaço, sem saber, ao certo, como estavam todas as pessoas que amo, especialmente minha esposa e meus filhos, netos e bisnetos.
          Mas a dra. Márcia não dorme em serviço e, no dia seguinte, lá estava ela, ali, no batente, auscultando-me e, logo em seguida, transferindo-me para um novo local: um apartamento agradável, onde pude receber a visita dos muitos parentes e amigos, que logo foram chegando para botar os papos em dia e saber o que havia acontecido.
               Passaram-se logo dez dias, onde fiquei no hospital, cumprindo as determinações da Dra. Márcia e cercado pelo aconchego da minha esposa, dos filhos e dos amigos, até o dia em que, finalmente, recebi alta hospitalar.
              Quanto ao que houve, na verdade, foi uma arritimia cardíaca, uma alteração do ritmo normal do coração, produzindo freqüências rápidas, lentas ou irregulares, também como disritmia ou ritmo cardíaco irregular.
             Como tudo foi resolvido rapidamente, na base de medicamentos (que ainda estou tomando), a vida, aos poucos, está voltando ao normal, isso sem contar com o envio diário de dezenas de e-mails dos amigos e dos constantes telefonemas daqueles que fazem questão de ouvir a minha voz.
              De todo o coração, foi isso o que aconteceu.
              Da próxima vez (se tiver próxima vez), prometo que avisarei a todos an-tes de entrar na UTI.

                             http://www.youtube.com/watch?v=c2Q6OdNOWG8

3 comentários:

  1. Que não aconteça a próxima vez, com as bençãos de Deus todo poderoso. Amém.

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  2. Graças a Deus vc já está bem, grande Deo. Abraços do seu amigão.

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  3. Meu caro Déo

    Faz favor, cara. Desse jeito que vai parar o relógio sou eu!!!. Tenha cuidado amigo, pois você é uma pessoa muito especial. Qualquer coisa, por favor, comunica aos amigos.

    Gilson Souto Maior

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