No início desta semana, no entanto, Tiririca foi indicado como membro efetivo da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, passando a determinar ações em favor das áreas educacionais e culturais que irão beneficiar o povo brasileiro.
A partir daí, o nariz de palhaço, pelo menos, começou a se destacar na nossa cara.
Com a notícia de ontem, informando que o deputado João Paulo Cunha (aquele mesmo do mensalão e que, há pouco tempo, foi processado pelo Supremo Tribunal Federal, acusado de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato), havia sido eleito Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, praticamente por unanimidade, já que recebêra 54 votos e dois em branco, passamos a acreditar, finalmen-te, que aquela Casa do Parlamento Federal deseja, certamente, colocar uma cara de palhaço na face de cada eleitor brasileiro.
Que se coloque um semi-analfabeto como membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, até que ainda dá prá se deixar de lado, já que o palhaço Tiririca tem a sua vocação artística e, mesmo sem ser nenhum doutor em letras, pode transformar em realidade alguma boa idéia em favor da educação e da cultura do povo brasileiro. Tudo mais ou menos. Dá prá se relevar. Agora, no caso do João Paulo Cunha, do PT, que praticamente ficou comprovada a sua participação no famoso mensalão, com processo no Supremo Tribunal Federal sob várias acusações e que, agora, mais do que nunca, deve seguir em frente, não dá prá ninguém entender qual o motivo que fez com que os seus colegas deputados nele votassem, elegendo-o Presidente da mais importante comissão permanente da Casa: a Comissão de Constituição e Justiça, que sempre foi o setor responsável do parlamento prá decidir quem safado, canalha, ladrão e quem não é.
Com a eleição de João Paulo Cunha para Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, os deputados, ao invés de colocar apenas o nariz de palhaço na cara do eleitor, como no caso do Tiririca, colocou uma máscara completa no rosto de cada um de nós, deixando-nos desiludidos, desesperados e sem saber o que fazer.
Como se não bastasse a eleição do Sarney para presidente do Senado (o pobre coitado, já velho e abatido, assumiu pela quarta vez aquela estafante presidência), ainda temos que conviver com a eleição do Tiririca e do João Paulo Cunha.
Dá vontade de tocar fogo no circo.
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