Se existe algo na legislação eleitoral que merece o nosso aplauso, esta é, sem dúvida, a possibilidade dada ao eleitor para que crie uma segunda chance, a fim de que todos repensem o seu voto e, com mais calma e ponderação, votem mais uma vez, agora com a certeza de que estarão escolhendo os melhores candidatos para atendimento aos anseios da população.
O segundo turno, portanto, só aparece nas eleições onde as dúvidas perma-necem durante todo o pleito, apesar do aparente favoritismo de A ou B, independente das forças políticas que o apóiam edo que dizem os institutos de pesquisa, já que, no final das contas, é ao povo que cabe decidir quem vai governar a sua terra.
Sendo um pleito bem mais fácil que o primeiro, de uma vez que o eleitor só terá que se preocupar a digitação de duas cifras (13 ou 45) para Presidente e outras duas cifras para Governador (nos estados onde houver eleição), como no caso da Paraíba (15 ou 40), o segundo turno, na verdade, é uma forma de tomada de tempo dos votantes para que repen-sem ou consolidem o seu voto.
É votar mais ou votar menos: são dois números apenas, bem fáceis de serem digitados, mas que significam, no momento rápido da sua digitação, a força de um sonho ou a realização de um desejo, já que eles deverão estar de acordo com que determina a sua consciência e com os anseios do seu coração.
A facilidade e a rapidez da votação, contudo, não alteram a responsabilidade da escolha, já que o tempo que manterá os eleitos nos cargos, fazendo ou desfazendo os nossos sonhos, continuará o mesmo: quatro anos.
Apesar de tudo parecer mais fácil, a dificuldade continua sendo a mesma, de uma vez que caberá, como sempre, ao povo, de forma definitiva, colocar os pontos nos is e dizer, em alto e bom som, quem é que vai governar o Brasil e, em nosso caso, quem é que vai comandar os destinos da Paraíba.
São dois candidatos apenas, com dois números – um menor, outro maior.
A escolha é sua: vote bem pelo bem de todos.
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