quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A CRÔNICA DO DIA – 21/10/2010



SEGUNDO TURNO

No próximo dia 31 de outubro, os brasileiros estarão votando mais uma vez para Presidente da República e, em alguns estados da Federação, para Governador, pondo, assim, um ponto final nas eleições de 2010, que já determinaram, à esta altura, a vitória de candidatos ao Senado, à Câmara Federal e às Assembléias estaduais, cujos eleitos já estão festejando, em parte, os votos recebidos, de uma vez que a celebração definitiva sòmente será feita com a divulgação dos vencedores do segundo turno.

Se existe algo na legislação eleitoral que merece o nosso aplauso, esta é, sem dúvida, a possibilidade dada ao eleitor para que crie uma segunda chance, a fim de que todos repensem o seu voto e, com mais calma e ponderação, votem mais uma vez, agora com a certeza de que estarão escolhendo os melhores candidatos para atendimento aos anseios da população.

O segundo turno, portanto, só aparece nas eleições onde as dúvidas perma-necem durante todo o pleito, apesar do aparente favoritismo de A ou B, independente das forças políticas que o apóiam edo que dizem os institutos de pesquisa, já que, no final das contas, é ao povo que cabe decidir quem vai governar a sua terra.

Sendo um pleito bem mais fácil que o primeiro, de uma vez que o eleitor só terá que se preocupar a digitação de duas cifras (13 ou 45) para Presidente e outras duas cifras para Governador (nos estados onde houver eleição), como no caso da Paraíba (15 ou 40), o segundo turno, na verdade, é uma forma de tomada de tempo dos votantes para que repen-sem ou consolidem o seu voto.

É votar mais ou votar menos: são dois números apenas, bem fáceis de serem digitados, mas que significam, no momento rápido da sua digitação, a força de um sonho ou a realização de um desejo, já que eles deverão estar de acordo com que determina a sua consciência e com os anseios do seu coração.

A facilidade e a rapidez da votação, contudo, não alteram a responsabilidade da escolha, já que o tempo que manterá os eleitos nos cargos, fazendo ou desfazendo os nossos sonhos, continuará o mesmo: quatro anos.

Apesar de tudo parecer mais fácil, a dificuldade continua sendo a mesma, de uma vez que caberá, como sempre, ao povo, de forma definitiva, colocar os pontos nos is e dizer, em alto e bom som, quem é que vai governar o Brasil e, em nosso caso, quem é que vai comandar os destinos da Paraíba.

São dois candidatos apenas, com dois números – um menor, outro maior.

A escolha é sua: vote bem pelo bem de todos.

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