terça-feira, 10 de agosto de 2010

CRÔNICA DA SAUDADE - 10/08/2010

O REI DO ROCK

Se vivo fosse, Elvis teria comemorado, no início deste ano, seus setenta e cinco anos de vida. Mas a morte o levou exatamente há trinta e três anos, num mês de agosto como este que estamos atravessando, tendo sido convocada por ele mesmo – que tudo fez para não continuar mais neste mundo – a fim de que pudesse cumprir a sua maravilhosa e, ao mesmo tempo, trágica missão aqui na terra.

Elvis Aron Presley nasceu no dia 8 de janeiro de 1935, em Tupelo, Missouri, nos Estados Unidos, filhos de agricultores, de origem humilde, tendo mantido os seus primeiros contatos com a música durante a infância, em Memphis, no Tennessee, onde cantou no coro da igreja e recebeu a influência do blues. Contratado pelo produtor musical de rhythm and blues, Sam Philips, então à procura de um cantor branco que cantasse como um negro, foi negociado, no ano seguinte, com a RCA Victor, que deu realmente o destaque que seu nome precisava para surgir no mundo do disco. Ao apresentar-se, em 1956, no programa de televisão dos irmãos Dorsey, foi tão grande a repercussão da sua música, que seu álbum Heartbreak Hotel alcançou, num único ano, a marca de nove milhões de cópias vendidas – à época, uma vendagem verdadeiramente notável.

Com o filme Love me Tender, primeiro de uma série de 33 – todos com estrondoso sucesso de bilheteria -, Elvis foi se transformando, aos poucos, no rei do rock and roll – título que marcou a sua vida, a sua carreira e que o tornou no grande ídolo de milhões de pessoas em todo o mundo.

Até no serviço militar, entre 1958 e 1960, quando serviu ao exército dos Estados Unidos na Alemanha, ele soube transformar a sua imagem de soldado em sucesso sem precedentes. Com seu carisma e sensualidade, o cantor provocava reações histéricas nas platéias fervilhantes de adolescentes, quando seus movimentos sinuosos nos quadris lhe valeram o apelido de The Pélvis.

Entre seus grandes sucessos musicais, podemos destacar Hound Dog, Love Me Tender, Teddy Bear, It’s Now or Never, Can’t Help Falling in Love, Surrender, Burning Love, The Wonder of You, Moody Blue e muitas outras musicas marcantes, que ainda hoje são lembradas em todo o mundo.

Ao falecer, vencido pelas drogas, em 16 de agosto de 1977, oito milhões de cópias dos seus discos se esgotaram em apenas cinco dias, tão grande foi a consternação causada em todo o mundo.

A sua musica ficou, no entanto, eternizando o mito: se alguém tinha dúvida, agora pode garantir que, realmente, Elvis jamais morreu para seus fãs.

Ele continua vivo em cada um de nós.

Um comentário:

  1. Excelente texto, Mike. Pra mim, a melhor fase de Elvis foi até 58. Naquela época, ele era belo e ousado. Depois, se dedicou muito às músicas românticas. Era um excelente intérprete.
    Adriano Izhar.

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