A FORÇA DO POVO
A última
vez que havia me entusiasmado com a presença do povo nas ruas, realizando
passeatas e exibindo cartazes (isso, sem ter por trás da manifestação nenhuma
campanha política), foi no dia 28 de setembro de 1992, há 21 anos, quando o
presidente Collor de Mello, por decisão da Câmara dos Deputados, que ouviu a
voz dos brasileiros nas ruas de todo o país, foi afastado do cargo que exercia.
De lá prá cá, por mais que existissem razões da presença do povo brasileiro nas ruas de todo o país, as coisas caminhavam numa mesmice sem fim, com o governo cada vez mais trabalhando menos em favor de quem o elegeu, e com os eleitores, calados e sem esboçar nenhuma reação, preocupados muito mais com os jogos de futebol festivos e com outros atrativos devidamente preparados para os manter felizes e sem voz.
De lá prá cá, por mais que existissem razões da presença do povo brasileiro nas ruas de todo o país, as coisas caminhavam numa mesmice sem fim, com o governo cada vez mais trabalhando menos em favor de quem o elegeu, e com os eleitores, calados e sem esboçar nenhuma reação, preocupados muito mais com os jogos de futebol festivos e com outros atrativos devidamente preparados para os manter felizes e sem voz.
As manifestações
populares eram cartas fora do baralho.
Agora, finalmente,
cansados de tanto sofrimento e desilusão, com os governos de todos os matizes
(federal, estadual ou municipal) e de todos os lados (executivo ou
legislativo, sobrando às vezes até pro judiciário), fazendo de conta que trabalham
em favor do povo, os brasileiros de todo o país, finalmente, resolveram sair às
ruas para protestar contra o que está faltando em suas vidas: segurança
pública de qualidade, atendimento melhor à saúde de todos, mais educação de
qualidade para os dela necessitam, mais transporte coletivo para conduzir o
povo no seu dia-a-dia, já que todos trabalham, estudam e se movimentam
diariamente, para que o país continue a crescer, além de menos impostos, menos enganações, menos
safadezas em todos os níveis da administração pública e, finalmente, parar de
tentar enganar aos que os elegeram, realizando um trabalho mais profícuo em favor do país.
Os
protestos, que tiveram início há 15 dias, não têm data, ao que parece, para acabar,
estando presentes, agora, em todas as principais cidades do país, com
atividades similares marcadas, por exemplo, para a aparentemente tranquila João Pessoa, neste dia de junho de 2013.
Como
já está ocorrendo em muitas cidades brasileiras, vamos dar, também, a nossa
contribuição, já que motivo é o que não nos falta para erguer faixas e
cartazes, protestando contra tudo aquilo que nos prejudica, através do governo,
em todos os setores da atividade humana.
A
hora é esta.
O
momento é oportuno.
Vamos às ruas, numa manifestação ordeira e
pacífica, mas que servirá, sem dúvida, para que os governantes e legisladores,
em todas as áreas, aprendam que a voz do povo tem que ser ouvida.
É a hora e a vez do povo.
Deodato, tens toda a minha consideração!
ResponderExcluir:)
Grande abraço