Muitas são as reformas que precisam ser feitas em muitas das nossas leis, aparentemente criadas para enganar o povo, beneficiando apenas os que estão ocupando os principais cargos do executivo e do legislativo, mas que acabam, por tabela, por beneficiar, também, o judiciário, fechando o firo em volta da gente.
Os políticos se aproveitam de algumas benesses existentes na lei eleitoral, por exemplo, para eleger aqueles nomes que são do seu interesse e que jamais seriam eleitos se contassem única e exclusivamente com o voto de cada eleitor. Embora algo semelhante ocorra em todo o Brasil, vamos citar, como exemplo, o caso do palhaço Tiririca, lá em São Paulo, que, com suas gracinhas (“Vote em Tiririca, pois pior não fica”), já aparece nas pesquisas como o mais votado, abocanhando mais de 900 mil votos para Deputado Federal. O que vai ocorrer ? Tiririca vai ser eleito, pouco irá fazer na Câmara Federal (lembram-se do Clodovil ?) e, com seus votos, levará consigo mais três aloprados do seu partido ou da sua Coligação, já que a votação em excesso (em São Paulo, acima de 200 mil) será utilizada, conforme determina a lei, em benefício dos candidatos da legenda ou coligados. No caso específico de Tiririca, do PR, lá estarão três beneficiados, todo eles ligados ao famoso Mensalão de triste memória.
Quer dizer: o povo vota num engraçadinho e quem ri por último são os que fizeram a gente chorar de vergonha.
Outra aberração eleitoral: o eleitor não pode ser preso às vésperas da eleição, a não ser em flagrante delito. Agora mesmo, tá na TV: o sujeito, lá no Rio, matou a esposa com seis tiros diante da filha de 10 anos. A menina avisou a polícia. O homem fugiu e não pode ser preso.
É por tudo isso que a gente precisa votar, de acordo com a nossa consciência: o que é melhor para o Brasil... para o futuro da nossa gente ?
Este deve ser o nosso voto.
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